Hoje em dia, falar de sustentabilidade no contexto da construção ou edifícios sustentáveis é falar de coberturas verdes. A sua conceção e utilização na construção estão a crescer, diariamente, tornando-se uma parte fundamental dos nossos edifícios. Ter espaços abertos e acolhedores, onde se pode descansar, recriar ou mesmo cultivar, dentro das cidades, está a tornar-se uma prática relevante na nossa sociedade.
As coberturas verdes não proporcionam apenas uma expansão de área útil nos edifícios, são também um elemento crítico na sustentabilidade das nossas comunidades. A sua capacidade de regenerar oxigénio, a atenuação do efeito de ilha de calor e a sua contribuição para o revestimento térmico, fazem deles uma das principais ideias na mente dos arquitetos e designers quando concebem um edifício.
As coberturas verdes podem ser claramente diferenciadas entre coberturas extensivas ou coberturas intensivas. Estas, por sua vez, podem ser transitáveis ou técnicas. Todas elas têm um denominador comum, uma proteção superior composta por substrato vegetal e/ou vegetação. Dependendo do tipo de utilização e tipo de vegetação (cobertura do solo para coberturas extensivas ou arbustos para coberturas intensivas), há uma distinção entre extensiva e intensiva.
De acordo com o CTE (Código Técnico da Edificação) no DB-HS (Documento Básico para a Saúde), toda as coberturas descritas acima devem ter, para além da formação de inclinação:
Para poder cumprir tudo isto, é essencial conceber a cobertura tendo em conta cada uma das camadas que a formam e como estas se irão comportar com a vegetação escolhida.
A impermeabilização deve ser devidamente definida para a utilização que se irá aplicar. Uma boa impermeabilização garantirá que, por muitos anos que a cobertura dure, as raízes não acabarão por penetrá-la e perfurá-la.
Por estas razões, é necessário ter especialistas em coberturas verdes ao dimensionar e calcular um novo projeto. Será decisivo para obter uma cobertura de alto desempenho com longevidade garantida.